Insights para sua Transformação Digital

CDO X CIO: quem cuidará dos dados da Transformação Digital

Os CIOs por muito tempo foram considerados os principais responsáveis no que compete ao tratamento e gerenciamento de dados corporativos. Porém, com a chegada da Transformação Digital, uma nova figura surge para assumir essa missão: o CDO. Mas afinal, de que forma esse novo líder impacta nas empresas? E como ele pode se contrapor ao CIO?

CDO, o que é isso?

O CDO é uma nomenclatura que surgiu com o pensamento da Transformação Digital. A sigla em questão se refere a dois C – levels: o Chief Data Officer e o Chief Digital Officer. Embora compartilhem o acrônimo, as funções exercidas por esses diretores são bastante diferentes.

O Chief Data Officer se preocupa em extrair e analisar dados coletados pela empresa, visando elaborar planos de negócio assertivos. Já o Chief Digital Officer busca encontrar maneiras de explorar os dados coletados e gerados e mantidos na organização ou os dados coletados sobre a organização mantidos por terceiros conformidade com as regras. Ou seja, ele antecipa a direção para qual o mercado caminha e visualiza oportunidades de reinvenção e inovação na empresa.

Porém, mesmo exercendo funções diferentes, o objetivo de ambos é um: ser o catalisador de mudanças, trazendo novas formas de pensar e agir em áreas onde a digitalização poderia acontecer de forma muito lenta ou até mesmo não acontecer. Dessa forma, possibilitam que os dados sejam vistos como ativos de grande valor e interpretados como oportunidades de negócio.

O que é CIO?

O Chief Information Officer, ou Diretor de Informação, é geralmente conhecido também como Diretor de TI, responsável por todos os dados e informações necessários para a operação da empresa.

O papel do CIO é ser uma ponte entre estratégia e execução, tendo preferencialmente alguma experiência nas duas pontas. Sua função é alinhar objetivos da diretoria com a sua capacidade de consumir e aplicar tecnologia no crescimento e na resolução de problemas de negócio.

É dele a responsabilidade de criar políticas de uso de informações, planejar a operação e criar rotinas de análise de performance para identificar problemas e oportunidades.

Como impactam na Transformação Digital?

Atualmente, o papel da tecnologia vai muito além de ser meramente um suporte para operações de negócios. Ela se tornou um facilitador do gerenciamento de dados, relatórios e análises, ferramentas críticas e cada vez mais essenciais ao fornecimento de melhores experiências para o cliente e à criação de modelos de negócios inovadores, que oferecem  produtos, serviços e experiências orientados por dados.

Mas não apenas isso. Com a inclusão tecnológica no ambiente corporativo, os processos mudam, tornando-se mais dinâmicos, ágeis e assertivos. Acrescentando tecnologias e modificando os processos, as pessoas enxergam uma necessidade impactante de mudarem sua mentalidade para se encaixarem ao novo cenário socioeconômico que estamos vivendo.

Assim, aliar líderes que trabalham diretamente com tecnologia e, principalmente com os dados que elas geram, permite a obtenção de novos insights que são capazes de promover expressivas mudanças na atuação corporativa e tornam as pessoas mais conscientes do poder que as informações têm quando aplicadas de forma correta.

Lideranças que se preocupam com o futuro da empresa e das pessoas, sem retrocessos é um dos fatores que pode garantir um processo de Transformação efetivo e de valor, assegurando a garantia de mudança e promovendo o crescimento dos negócios, num contexto da nova economia cujo tema é “Adapte-se ou morra”.

De que forma podem cooperar para a transformação das empresas do mercado?

Segundo o Gartner, a inovação pode ser segmentada em dois níveis, os quais constituem a “inovação #bimodal”:

  • Modo 1: focada em tornar as infraestruturas de TI mais confiáveis e eficientes.
  • Modo 2: focada em aumentar a agilidade dos negócios, transformando os processos e a experiência do cliente.

O Estudo Executivo de Transformação Digital da SAP sugerem que 72% dos líderes de transformação digital enxergam uma arquitetura bimodal como chave para a manutenção de seus processos centrais enquanto implementam rapidamente a tecnologia de próxima geração. De acordo com esse mesmo estudo, as iniciativas de modo 2 se enquadram na categoria de “principais objetivos de negócios” para 96% dos 100 principais líderes em transformação digital, em comparação com 61% de retardatários.

É importante ressaltar que a tecnologia e processos a ela subsequentes só existem pois a informação existe. Desse modo, o real ponto de conflito entre CIOs e CDOs é como lidar com as informações digitais. Mais especificamente, como condensar e aproveitar as informações internas e externas para utilizá-las na criação de planos estratégicos de negócios.

Assim, o CIO e CDO trabalham de forma colaborativa, pois o CIO coloca a TI como uma parte estratégica da empresa e garante que a informação siga os pilares de: confidencialidade, disponibilidade e integridade. Ao passo que o CDO busca as tendências do mercado e traz atualização do mindset da empresa e dos seus colaboradores.

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