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Como a Internet das Coisas pode transformar os processos organizacionais?

Das tendências de infraestrutura de Tecnologia da Informação que surgiram nos últimos anos, a Internet das Coisas (ou apenas IoT — Internet of Things) está se destacando entre as mais versáteis. Apoiando na tecnologia de computação em nuvem e fog computing poder ser implementada em vários cenários,  criando um novo fluxo de inovações e auxiliando empresas a buscarem novos mercados, especialmente nas áreas de softwares e serviços.

Por esses e outros fatores, a IoT pode provocar grandes impactos nos processos internos das corporações.  Continue a leitura e entenda como isso acontece. 

O que é a Internet das Coisas?

O termo Internet das Coisas é utilizado para designar um conjunto de gadgets, sensores e equipamentos eletrônicos inteligentes. Eles são dotados de equipamentos de rede (geralmente sem fio) para executar o envio e recebimento de informações, seja tanto para aplicativos mobile quanto para outros dispositivos. Assim, podemos destacar como hardwares da IoT:

  • máquinas de café que podem ser acionadas via redes sem fio;
  • sensores de umidade conectados;
  • sensores de presença;
  • termostatos inteligentes;
  • geladeiras com conexão à web;
  • relógios inteligentes.

Como a Internet das Coisas está mudando a forma como lidamos com rotinas operacionais?

A Internet das Coisas pode ser vista como uma tendência de TI com grande potencial para vários negócios. Ela permite que gestores tenham uma rotina com maior nível de otimização e automatização, por meio de soluções IoT como objetos inteligentes e gêmeos digitais, podendo se posicionar de modo estratégico diante de seus clientes.

Os objetos inteligentes são dispositivos eletrônicos que se conectam a outros dispositivos por meio de redes ou protocolos sem fio, operando de forma autônoma coletando e trocando informações em tempo real. Eles podem ser utilizados em três sistemas principais: mundo físico, ambientes de computação distribuída e ambientes antropocêntricos.

Já os gêmeos digitais são dispositivos de IoT baseados em representações virtuais de ambientes físicos, bem como dispositivos, pessoas e sensores a eles associados. Eles são apresentados em gráficos de inteligência espacial, priorizando a fidelidade com o ambiente em que representam e as atividades nele desenvolvidas. Têm alto valor no desenvolvimento e organização estratégica das empresas, pois permitem uma visão sistêmica da cadeia produtiva, identificando melhorias e gargalos com mais precisão.

A caráter de exemplo, na agricultura a Internet das Coisas pode ser utilizada para controlar a distribuição de recursos em uma plantação. Sensores conseguem detectar o nível de umidade e fertilizantes na terra e, assim, emitir alertas caso o agricultor necessite repor algum componente. Dessa forma, a plantação se torna mais sustentável e econômica.

Já na indústria, sensores no chão de fábrica podem analisar a vibração dos equipamentos de modo contínuo. Isso permite que a empresa avalie rapidamente se existem problemas em seus equipamentos e, assim, tomar medidas corretivas que prolonguem a vida útil dos dispositivos de modo estratégico.

Por fim, sensores inteligentes reduzem o uso de energia em ambientes corporativos. A empresa tem um controle automatizado do uso de lâmpadas e do nível de intensidade do ar-condicionado, maximizando a sua capacidade de cortar gastos.

Quais os desafios que a Internet das Coisas traz para o gestor de TI?

Como toda tecnologia, a Internet das Coisas traz alguns desafios para o negócio. Por isso, é importante que o gestor de TI esteja preparado para lidar com as características dos dispositivos que fazem parte dessa categoria. Assim, riscos são evitados e o empreendimento consegue aproveitar melhor os benefícios da solução implementada.

Em geral, o uso da Internet das Coisas traz três grandes desafios, confira abaixo quais são eles.

Segurança digital

Com novos dispositivos gerando dados digitais, a empresa pode ficar exposta a invasões hackers, uma vez que se tratam de dispositivos conectados à rede. Portanto, é fundamental para quem investe na IoT readequar as suas políticas de controle de acesso e segurança digital para evitar que os novos aparelhos sejam portas de entrada para malwares. Bem como adotar o serviços de DLP, que previnem a perda e o vazamento de dados por falha humana. 

Novas normas de privacidade

A IoT também exige a redefinição das normas de controle de dados. Os dispositivos trabalham com a coleta ativa de informações. Portanto, sempre faça uma avaliação da política de privacidade do provedor de equipamentos e modifique as normas internas para se adaptar à nova realidade, observando as legislações vigentes sobre dados sensíveis tais como a Lei Geral de Proteção de Dados do Brasil e o GDPR da União Europeia. 

Aumento do nível de conectividade

Com a IoT, a companhia terá um grande aumento do seu tráfego de rede. Para evitar gargalos e problemas de performance, adaptações e otimizações podem ser feitas, eliminando possíveis riscos de desempenho.

Toda tecnologia pode trazer ganhos para uma empresa preparada para integrar novidades e tornar o seu ambiente mais eficaz. O empreendimento que utilizar soluções de TI consegue se manter mais competitivo ao tornar a sua rotina flexível, com um bom nível de mobilidade e segurança.

A Internet das Coisas, nesse sentido, deve ser vista como um investimento estratégico. Essa tecnologia permite a companhias ter um melhor conhecimento sobre o seu fluxo operacional, rastrear pontos que necessitam de melhorias e aumentar o nível de inovação. Assim, a empresa pode enfrentar novos desafios e alcançar as suas metas sem grandes dificuldades.

Gostou desse post? Saiba mais sobre a importância da IoT para a gestão de empresas no nosso blog!

 

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